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Prazo para Vale e Arcelor apresentarem plano de contingência da poluição venceu há oito meses

O secretário de Estado de Meio Ambiente, Rodrigo Júdice, voltou a anunciar, nesta semana, que irá exigir das poluidoras a apresentação de um plano de contingência para reduzir as emissões de poluentes. Mas o prazo para isso, considerando sua última promessa, já venceu há oito meses. 
 
Em janeiro deste ano, quando assumiu a pasta, Júdice estabeleceu o prazo de um mês – 22 de fevereiro – para que a Vale e ArcelorMittal informassem os tipos de ações que poderiam adotar para a redução das emissões na Grande Vitória. Até hoje, apesar das cobranças, o governo não apresentou esse plano para a sociedade civil organizada. 
 
O novo anúncio foi publicado em matéria em A Tribuna na última quarta-feira (28), como resultado da reunião que retomou as reuniões do Grupo de Trabalho (GT) do Ministério Público Estadual (MPES) que acompanha o Decreto Estadual 3463-R 16, criticado pelas CPIs do Pó Preto da Assembleia Legislativa e Câmara de Vitória.
 
Ao jornal, o secretário disse que vai exigir o plano para o verão, período que “facilita o espalhamento de partículas de minério”. Mas embora a poluição do ar chegue a limites cada vez mais críticos, Júdice não estabelece prazo para que as poluidoras apresentem as propostas. 
 
Além das poluidoras tradicionais, a Vale e ArcelorMittal, o plano de contingência anunciado no início deste ano teria que ser feito pela construção civil.

Os defensores do meio ambiente exigem que o governo do Estado determine às poluidoras Vale e ArcellorMittal que instalem equipamentos que enclausurem o minério, minimizando ao máximo o arrasto em pilhas do material nas correias transportadoras e outros locais em que a matéria-prima fica diretamente na direção do vento.
 
A sociedade também exige do governo do Estado a instalação de todos os equipamentos necessários ao controle das emissões das chaminés, como precipitadores eletrostáticos e  mangas, para evitar as nuvens de venenos lançados das chaminés, como a população nota em todas as usinas do Planalto de Carapina. As emissões são mais acentuadas durante a madrugada, para mascarar a poluição.
 

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