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Comissão para avaliar retorno do tíquete alimentação dos servidores de São Mateus se reúne nesta terça-feira

Os servidores públicos do município de São Mateus, no norte do Estado, lidam com a tentativa da administração de repassar para o funcionalismo a conta pela suposta crise que o município enfrenta. Há duas semanas, o prefeito do município, Amadeu Boroto (PSB), por decreto, suspendeu por seis meses o tíquete alimentação dos servidores.

Além de suspender, o decreto estabelece que, ao fim do prazo, será avaliada a possibilidade ou não do retorno do pagamento. Os servidores se revoltaram contra a medida e protestaram.

Depois do decreto, o vereador Enéias Zanelato (PT) apresentou projeto para a redução pela metade dos salários do prefeito, do vice e dos vereadores para o retorno do tíquete dos servidores. Foi então que os vereadores propuseram que fosse formada uma comissão para discutir o retorno do benefício.

De acordo com a diretora de comunicação do Sindicato dos Servidores Municipais de São Mateus (Sindser-SM), Valdirene Bernardino Pires, o decreto de suspensão do auxílio é retroativo a outubro. Ela ressalta que o servidor não abre mão do benefício que foi alcançado depois de muita luta.

Para esta terça-feira (3) está marcada a primeira reunião para discutir o tíquete e na quinta-feira (5) será realizado um protesto pela volta do benefício.

Valdirene lembra que o tíquete alimentação foi implementado depois de os servidores fazerem 21 dias de manifestação e que o funcionalismo de São Mateus não vai admitir retrocesso com a retirada do auxílio.

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