O Sindicato dos Petroleiros do Estado (Sindipetro-ES) aponta que a atitude da manter a produção a qualquer custo aumenta os riscos para os trabalhadores que permanecem a bordo das plataformas. A falta de segurança gera riscos de acidente como explosão, vazamento de óleo e principalmente mortes. Só este ano, foram 19 mortes no Sistema Petrobras.
A greve dos petroleiros ocorre em protesto ao novo plano de negócios da Petrobras, que no entendimento da Federação Única dos Petroleiros (FUP), representa o fatiamento da empresa. A entidade aponta que os impactos já estão ocorrendo em várias unidades do País, com milhares de demissões de trabalhadores terceirizados e cortes em despesas, que colocam em risco conquistas históricas da categoria.
Na questão econômica, esta fragmentação da empresa faz com que os Acordos Coletivos de Trabalho (ACTs) sejam negociados de maneira separada e, caso prospere esta tentativa de desmantelamento, será a primeira vez na história que os petroleiros podem ter uma acordo coletivo diferente entre as categorias e com diferentes remunerações.