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CPI não consegue esclarecer contratação de pátio de R$ 178 mil

Convocado pela CPI dos Guinchos, na Assembleia Legislativa, para esclarecer a contratação de um pátio a R$ 178 mil mensais em Campinho da Serra, na Serra, o ex-diretor do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-ES) Carlos Lopes disse, na sessão desta segunda-feira (9) da CPI, que o valor do imóvel não foi levantado pelo órgão. 
 
Lopes informou que o levantamento foi realizado pela Comissão de Avaliação Imobiliária do Estado do Espírito Santo (CAI), da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger). Segundo ele, a empresa vencedora apresentou um valor de R$ 192 mil, avaliada como acima do mercado pela CAI, cujo parâmetro apresentado foi o de R$ 178 mil. A vencedora, então, aceitou abaixar sua proposta. 
 
A deputada Janete de Sá (PMN), relatora da CPI, sugeriu ouvir os membros da CAI para esclarecer a questão. Este foi o segundo depoimento de Lopes à CPI dos Guinchos. O primeiro foi em setembro.
 
Além de Lopes, foram ouvidos Thiago Silveira, ex-presidente da Comissão Permanente de Licitação (CPL) do órgão, os ex-funcionários Roberta Reggiani Lessa, Wallace Gomes, Ítalo Leonardo do Amaral Moreira, Felipe Goggi Rodrigues, a servidora Lorena Bicalho da Silva, além do ex-diretor.
 
Por vezes, os depoentes tentaram vender a ideia de que houve processo licitatório na contratação do pátio. Os deputados não compraram. Lopes tentou se defender pela ideia do chamamento público, que de fato houve, em que oito empresas participaram e três foram inabilitadas. Posteriormente, houve dispensa de licitação para contratar o pátio. 
 
O ex-diretor também foi questionado para explicar a nomeação de Thiago Silveira para a CPL do órgão. Thiago, como explicou à comissão na sessão de 19 de outubro, chegou ao Detran-ES durante a gestão de Lopes, via currículo, o que provocou o pasmo dos membros da comissão. 
 
O ex-diretor explicou que chegou a convidar servidores efetivos do órgão para assumir a CPL, mas nenhum manifestou disposição. Solicitou, então, informações ao setor jurídico do departamento sobre a possibilidade de nomear um comissionado. “Vários currículos chegaram na época e procurei algum com formação e experiência. Identifiquei três ou quatro. Dentre os que entrevistei, a meu ver, [Thiago] foi o que apresentou melhor perfil técnico para presidir uma comissão de licitação”, disse.

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