Por conta da paralisia, o jovem engordou 40 quilos e, por conta do peso, resiste à cadeira de rodas e acaba por se arrastar pela casa. A ação foi impetrada pelo defensor público Carlos Eduardo Rios do Amaral, do Núcleo da Infância Cível da Defensoria Pública de Vila Velha.
A situação do adolescente levou a família a tentar por diversas vezes uma consulta com um especialista pelo Sistema Único de Saúde (SUS), mas não consegue.
A família, depois das reiteradas tentativas, procurou a Defensoria Pública, que entrou com ação judicial contra o Estado e o município de Vila Velha para que fossem realizados todos os procedimentos clínicos para a reabilitação do adolescente.
A liminar determinando o acompanhamento médico e o fornecimento da cadeira de rodas foi deferida pela juíza Patrícia Neves, titular da 2ª Vara de Infância e Juventude de Vila Velha. A magistrada determinou o agendamento de consultas com médico neurocirurgião e também a realização de todos os procedimentos indicados ao jovem. Também foi determinado que o Estado e o município forneçam ao adolescente uma cadeira de rodas adequada ao seu quadro clínico.