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Servidores do TJES mantêm paralisação com aumento das mobilizações no interior do Estado

Os servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) vão continuar em greve por tempo indeterminado. A medida foi deliberada na assembleia extraordinária da categoria, realizada na manhã desta sexta-feira (13). Os trabalhadores estão parados desde o último dia 6 de outubro por conta da reivindicação da reposição salarial deste ano, que vem sendo descumprida desde maio. Na próxima semana, o movimento paredista deve ampliar as ações nas comarcas do interior do Espírito Santo.

De acordo com o cronograma de greve divulgado pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário (Sindijudiciário), os trabalhadores da Grande Vitória estão convocados para participar de uma concentração na garagem do TJES, na Enseada do Suá, na próxima segunda-feira (16), a partir do meio-dia. Nos dias seguintes também estão programadas concentrações em frente ao TJES, a partir das 13 horas. Na terça-feira (17), os grevistas vão realizar uma caravana até o fórum de Viana, além de uma reunião na comarca de Linhares. Já na quarta-feira (18), as reuniões serão nas comarcas de Colatina e Aracruz.

Na quinta-feira (18), os servidores da Justiça estadual vão realizar um buzinaço em frente à Assembleia Legislativa, com o objetivo de dar visibilidade do movimento à população – um dos motivos de insatisfação da direção do TJES, que conseguiu por meio da decisão da desembargadora Elizabeth Lordes impor restrições ao movimento. Na sexta-feira (19) está marcada uma Assembleia Geral Extraordinária, em local e horário a serem definidos.

Os serventuários podem o cumprimento da revisão geral anual dos vencimentos – com efeitos retroativos ao mês de maio, data-base da categoria. Apesar da direção do tribunal justificar a falta de orçamento para gastos com pessoal, o sindicato cobra isonomia de tratamento com os togados, que tiveram o reajuste de 14,98% em janeiro e vão receber mais 16% de aumento no próximo ano.

Além da questão salarial, os servidores também pedem retorno de gratificações, correção de auxílios (saúde e alimentação), bem como melhoria nas condições de trabalho nos fóruns de todo Estado. Uma contraproposta feita pelo sindicato chegou a ser apresentada à Presidência do TJES, mas não há um posicionamento sobre as sugestões.

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