quinta-feira, novembro 28, 2024
26 C
Vitória
quinta-feira, novembro 28, 2024
quinta-feira, novembro 28, 2024

Leia Também:

Pnad 2014 revela que rendimentos entre homens e mulheres continua desigual

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (13), a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014. De acordo com o levantamento, em todo o País, a população desocupada aumentou 9,3% (617,2 mil pessoas) entre 2013 e 2014, chegando a 7,3 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade. A pesquisa também analisou os rendimentos médios de homens e mulheres e concluiu que ainda há uma diferença importante entre os rendimentos de homens e mulheres.

De acordo com a Pnad 2014, as mulheres recebem 74,5% do rendimento dos homens. Embora esta diferença tenha diminuído, as mulheres ainda recebem quase 25% menos que os homens no País.

O Estado apresentou, entre 2013 e 2014, maior crescimento no rendimento médio entre mulheres, atingindo 8,8%. Isso quer dizer que o rendimento médio de mulheres passou de R$ 1.311 para R$ 1.426.

A Pnad também demonstrou que a pobreza extrema no País caiu a 2,8% da população em 2014, quase um terço do percentual da população que vivia nessa condição em 2004, no início do Programa Bolsa Família. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse que a redução da desigualdade no País acontece de maneira sistemática e persistente. O Índice de Gini (que mede as desigualdades) caiu de 0,495 para 0,490 entre 2004 e 2013.

Analfabetismo

Em 2014, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade no País era de 8,3% (correspondendo a 13,2 milhões de pessoas) e recuou em relação a 2013 (8,5% ou 13,3 milhões de pessoas).

Em todo o País, a taxa de analfabetismo era de  8,6% para os homens e de 7,9% para as mulheres em 2014.

Já a taxa de escolarização apresentou avanços entre os anos de 2004 e 2014, principalmente entre crianças de 4 e 5 anos de idade. Esta taxa avançou de 81,4% em 2013 para 82,7% em 2014. No entanto, na faixa etária entre 15 e 17 anos a escolarização permaneceu estável entre 2013 e 2014, em 84,3%.

Mais Lidas