De acordo com a Pnad 2014, as mulheres recebem 74,5% do rendimento dos homens. Embora esta diferença tenha diminuído, as mulheres ainda recebem quase 25% menos que os homens no País.
O Estado apresentou, entre 2013 e 2014, maior crescimento no rendimento médio entre mulheres, atingindo 8,8%. Isso quer dizer que o rendimento médio de mulheres passou de R$ 1.311 para R$ 1.426.
A Pnad também demonstrou que a pobreza extrema no País caiu a 2,8% da população em 2014, quase um terço do percentual da população que vivia nessa condição em 2004, no início do Programa Bolsa Família. Em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, disse que a redução da desigualdade no País acontece de maneira sistemática e persistente. O Índice de Gini (que mede as desigualdades) caiu de 0,495 para 0,490 entre 2004 e 2013.
Analfabetismo
Em 2014, a taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade no País era de 8,3% (correspondendo a 13,2 milhões de pessoas) e recuou em relação a 2013 (8,5% ou 13,3 milhões de pessoas).
Em todo o País, a taxa de analfabetismo era de 8,6% para os homens e de 7,9% para as mulheres em 2014.
Já a taxa de escolarização apresentou avanços entre os anos de 2004 e 2014, principalmente entre crianças de 4 e 5 anos de idade. Esta taxa avançou de 81,4% em 2013 para 82,7% em 2014. No entanto, na faixa etária entre 15 e 17 anos a escolarização permaneceu estável entre 2013 e 2014, em 84,3%.