sábado, setembro 21, 2024
27.7 C
Vitória
sábado, setembro 21, 2024
sábado, setembro 21, 2024

Leia Também:

Trabalhadores da Cesan aprovam proposta para o acordo coletivo

Os trabalhadores da Companhia Espírito-Santense de Abastecimento (Cesan) se reuniram em assembleia na manhã desta quarta-feira (25) e decidiram por aceitar a proposta de acordo salarial com a empresa pública, que foi decidida em dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho no Estado (TRT-ES), mas vinha sendo contestada tanto pelos trabalhadores quanto pela própria Cesan.

A proposta contempla reajuste salarial de 8%, sendo 7% aplicados em novembro com retroatividade paga em três vezes – dezembro, janeiro e fevereiro – mais 1% de reajuste no salário no mês de janeiro.

O tíquete alimentação também foi reajustado em 7% em novembro, com retroativo integral junto com o pagamento da segunda parcela do 13° salário e reajuste para R$890,00 a partir de janeiro. Também serão compensados dois dias parados durante a greve da categoria – realizada entre 18 de agosto e 15 de setembro deste ano – e foi mantida a correção de todos os itens econômicos nos mesmos percentuais e moldes do reajuste salarial.

Inicialmente, o acordo foi contestado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema), que buscava melhorias para os índices alcançados. Já a Cesan queria negociar valores menores dos que os determinados pela Justiça do Trabalho, além de propor compensação de mais dias parados.

A decisão dos desembargadores do TRT no dissídio coletivo seguiu parcialmente o parecer da procuradora-chefe do Ministério Público do Trabalho no Estado (MPT-ES), Ana Lúcia Coelho de Lima, que considerou que a greve estava dentro dos parâmetros da legalidade.

No parecer, a procuradora apontou que existia a necessidade de concessão de reajuste de 8%, além de tíquete alimentação e outros direitos previstos na pauta de reivindicação dos trabalhadores. Além disso, o MPT recomendou que fossem pagos os dias parados dos trabalhadores e que não houvesse punição para os funcionários.

A procuradora, no entanto, recomendou que não houvesse reedição de cláusulas já previstas em acordos anteriores firmados entre a Cesan e os trabalhadores.

Mais Lidas