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Servidores de São Mateus se reúnem para definir ações da semana da greve

Os servidores públicos municipais de São Mateus (norte do Estado) se reuniram na tarde desta segunda-feira (30) para definir as ações da semana das categorias que paralisaram as atividades em busca do retorno do tíquete via decreto do prefeito Amadeu Boroto (PSB). Os trabalhadores deram prazo até sexta-feira (5) para que a prefeitura responda positivamente aos servidores.

Durante a assembleia, os professores discutiram sobre o e-mail enviado pela Secretaria Municipal de Educação solicitando que os diretores informassem as horas trabalhadas pelos professores durante a “operação tartaruga”. Os servidores entenderam a atitude como tentativa de coação e deliberaram que, caso haja corte das horas, não haverá reposição.

Caso não haja respostas da prefeitura até sexta-feira, os professores também vão ingressar na manifestação dos demais servidores. Durante a “operação tartaruga” os alunos são liberados mais cedo das aulas.

Nos demais serviços, os trabalhadores mantêm 30% dos essenciais, paralisando os demais setores. A principal reclamação é que o tíquete foi suspenso sem que haja uma data para o retorno.

Além disso, essa foi a única medida de economia tomada pela prefeitura para reduzir gastos – justamente sacrificando os servidores. Não houve redução nos valores dos salários cargos mais altos e somente alguns comissionados foram dispensados, o que não gerou impacto de economia.

Os trabalhadores não abrem mão do tíquete e negociam a redução do valor, desde que haja o retorno do pagamento integral em abril ou maio de 2016 e sejam pagos os retroativos, o que também foi negado pela prefeitura.

O tíquete alimentação dos servidores de São Mateus foi implementado depois de muita luta por parte dos trabalhadores. O benefício só começou a ser pago depois de os servidores realizarem 21 dias seguidos de manifestações.    

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