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Sindicato dos servidores de São Mateus entra com mandado de segurança para retorno do tíquete alimentação

O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de São Mateus (Sindserv-SM), no norte do Estado, ingressou com mandado de segurança contra a prefeitura para a reintegração do tíquete alimentação aos servidores. O beneficio foi suspenso via decreto do prefeito Amadeu Boroto (PSB) e gerou reações dos servidores, que deflagraram greve nesta semana diante da impossibilidade de retorno do benefício.

A entidade fez um mandado de segurança com pedido de liminar em nome de alguns servidores, com pedido de extensão para os demais trabalhadores. A liminar foi concedida, mas a juíza que proferiu a sentença não estendeu para todos alegando que seria necessária procuração de cada interessado.

Por isso, o sindicato orienta que os servidores se encaminhem à sede da entidade para ingressar na ação substitutiva nesta quinta-feira (3), sexta-feira (4) e na próxima segunda-feira (7) para a elaboração das procurações. É necessário levar os originais do documento de identidade, CPF, comprovante de residência e o último contracheque.

Na próxima segunda-feira haverá uma nova assembleia para a avaliação da greve, te teve início na última segunda-feira (30).

No primeiro dia de paralisações, os servidores realizaram uma assembleia para definir as ações da semana. Durante o encontro, os professores discutiram sobre o e-mail enviado pela Secretaria Municipal de Educação solicitando que os diretores informassem as horas trabalhadas pelos professores durante a “operação tartaruga”. Os servidores entenderam a atitude como tentativa de coação e deliberaram que, caso haja corte das horas, não haverá reposição.

Caso não haja respostas da prefeitura até sexta-feira, os professores também vão ingressar na manifestação dos demais servidores. Durante a “operação tartaruga” os alunos são liberados mais cedo das aulas.

Nos demais serviços, os trabalhadores mantêm 30% dos essenciais, paralisando os demais setores. A principal reclamação é que o tíquete foi suspenso sem que haja uma data para o retorno.

Além disso, essa foi a única medida de economia tomada pela prefeitura para reduzir gastos – justamente sacrificando os servidores. Não houve redução nos valores dos salários cargos mais altos e somente alguns comissionados foram dispensados, o que não gerou impacto de economia.

Os trabalhadores não abrem mão do tíquete e negociam a redução do valor, desde que haja o retorno do pagamento integral em abril ou maio de 2016 e sejam pagos os retroativos, o que também foi negado pela prefeitura.

O tíquete alimentação dos servidores de São Mateus foi implementado depois de muita luta por parte dos trabalhadores. O benefício só começou a ser pago depois de os servidores realizarem 21 dias seguidos de manifestações.

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