Com a mudança, os agentes de trânsito passarão a portar armas, assim como os agentes comunitários de segurança. No entanto, a adequação não contempla a elaboração de um plano de carreira que possa dar condições de o agente ascender a todos os níveis, condição estabelecida também no estatuto e que é uma reivindicação antiga da categoria.
A prefeitura alega que não há recursos financeiros para esta adequação e que esta parte da lei será elaborada em outro momento, justificando que não há recursos disponíveis em caixa para contemplar a norma.
A situação se agrava diante do fato de que a prefeitura não pode empossar os 30 agentes que já passaram por um curso de formação por estar impedida pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Os agentes já foram nomeados, mas o fato de não terem sido empossados provocou o desemprego destes profissionais, uma vez que eles deixaram seus antigos trabalhos com a perspectiva de serem nomeados na guarda.
A falta de posse destes agentes impediu a Guarda Municipal de ativar, na forma de plantões, as bases que têm por falta de agentes disponíveis no efetivo total, o que compromete o policiamento comunitário desenvolvido pela instituição.
A categoria vem questionando como a administração municipal poderá arcar com o impacto do alto custo financeiro que a unificação dos cargos vai trazer, diante da necessidade de comprar novos uniformes, armamentos e custear o treinamento dos agentes do trânsito e, ao mesmo tempo, dizer que não tem dinheiro em caixa para investimentos e elaboração de um plano de carreira para a Guarda.