O ato, que vai ser realizado em frente à Assembleia Legislativa, simboliza a insatisfação dos servidores com os direitos negados pela atual gestão, que desprezou os preceitos constitucionais e não conceder sequer a revisão anual dos salários dos servidores.
Para 2016, entidades sindicais devem intensificar as ações políticas e jurídicas por conta da falta de diálogo com as categorias e desrespeito às normas constitucionais. Além de não conceder a revisão anual dos salários, o atual governo se nega a conceder o auxílio-alimentação a todos os servidores conforme já determinou a Procuradoria Geral do Estado (PGE).
O ano de 2015 foi de pressão dos servidores para que o governo cumprisse o que determina a constituição, mas, a pretexto de uma suposta crise, o executivo negou, até mesmo, reivindicações sem qualquer repercussão financeira.
As principais reivindicações dos servidores públicos são a recomposição das perdas salariais dos últimos 12 meses, o estabelecimento de uma data-base, o pagamento imediato do auxílio alimentação e a criação de uma mesa permanente de negociação com o governo.
Desde o início do ano, os servidores vêm pressionando o governo para que seja aberto um canal de diálogo. Os protestos sistemáticos que a categoria vem fazendo, porém, não tem sensibilizado o governo, que se mostra irredutível em negociar qualquer demanda que inclua reposição salarial ou revisão de benefícios.