O juiz Carlos Madeira Abad, que atua no Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase), negou o pedido de revogação da internação provisória e determinou que a adolescente aguardasse o julgamento na Unidade Feminina de Internação (UFI) do Instituto de Atendimento Socioeducativo (Iases), em respeito à identidade de gênero dela.
Na audiência, a adolescente contou que se identifica como mulher e que tinha o desejo de aguardar pelo julgamento internada com outras adolescentes, caso não fosse concedida a revogação da internação provisória.
Depois de ter sido realizada a audiência e de a adolescente ter sido transferida, a defensora pública Camila Dória Ferreira visitou a UFI e verificou que ela já está integrada às outras adolescentes e à rotina da unidade e que não houve resistência por parte das outras adolescentes à presença dela.