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Ex-prefeito de Mantenópolis é condenado por fraude em licitação

O juiz da comarca de Mantenópolis (região noroeste do Estado), Bruno Fritoli Almeida, julgou procedente uma ação de improbidade contra o ex-prefeito do município Edvaldo Ricatto. Ele foi acusado pelo Ministério Público Estadual (MPES) de participação no esquema de fraudes em licitações públicas. O ex-prefeito teve os direitos políticos suspensos por oito anos, além de ser proibido de contratar com o poder público, e terá de ressarcir o erário em R$ 123 mil.

As informações foram divulgadas nesta sexta-feira (18) pela assessoria de comunicação do Tribunal de Justiça do Estado (TJES), já que a íntegra da sentença não foi disponibilizada no sistema de andamento processual da Corte. Além do ex-prefeito, um funcionário da prefeitura também foi condenado pela suposta participação no esquema. Ele terá que ressarcir os cofres do município em pouco mais de R$ 10 mil, além das mesmas restrições impostas ao prefeito.

Consta nos autos do processo (031.05.000070-7) que as fraude teria ocorrido na concorrência para escolha entre duas empresas indicadas para a construção de barragens em Mantenópolis. A vencedora do certame teria utilizado maquinário pertencente ao ex-prefeito, além de fazer uso de equipamentos adquiridos por meio do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf) para a realização das obras.

O MPES também aponta que a licitação foi direcionada e a concorrência utilizada somente para dar ares de legalidade ao procedimento. Ainda de acordo com o órgão ministerial, os documentos acostados ao processo comprovariam o pagamento de propina ao funcionário público pela “mediação” feita para a realização das obras por parte da empresa. A sentença prolatada no final de novembro ainda cabe recurso.

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