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Greve dos metalúrgicos completa cinco dias e segue por tempo indeterminado

Os trabalhadores metalúrgicos, em greve há cinco dias, realizaram nesta terça-feira (22) um protesto nos acessos à ArcelorMittal Tubarão para demonstrar a insatisfação com a proposta dos empresários nas negociações do acordo coletivo da categoria. Um interdito proibitório impede que o Sindicato dos Metalúrgicos do Estado (Sindimetal-ES) organize atos públicos, mas os próprios trabalhadores se mobilizaram para protestar contra a falta de reajustes.

Os trabalhadores reivindicam, pelo menos, a reposição da inflação do período, que ficou em 10,3%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), e auxílio-alimentação de R$ 300. Os empresários insistem em conceder reajuste de 7,5%, abaixo da inflação.

Durante todo o dia também foram realizadas assembleias na portaria da Vale, no Estaleiro Jurong Aracruz (EJA), no norte do Estado, e no bairro Civit II, na Serra, que concentra grande número de empresas metalúrgicas.

Para o Sindimetal, os empresários se alinharam no discurso da crise na tentativa de enfraquecer a campanha salarial dos trabalhadores. No entanto, segundo o sindicato, diversas empresas mantiveram a produção e têm condições de conceder a reposição da inflação.

O sindicato também aponta que os metalúrgicos já abriram mão do ganho real, o que representam perdas para a categoria. Por isso, o Sindimetal acredita que os empresários também deveriam ser flexíveis e atender ao pleito.  

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