domingo, novembro 17, 2024
26 C
Vitória
domingo, novembro 17, 2024
domingo, novembro 17, 2024

Leia Também:

Treze dias depois, incêndio é controlado no Parque Estadual de Itaúnas

Os focos de incêndio no Parque Estadual de Itaúnas, em Conceição da Barra (norte do Estado), foram controlados somente nessa quarta-feira (23), treze dias depois do início do fogo que consumiu 800 hectares da unidade de conservação. O incêndio já é o maior da história do parque. 
 
Segundo o Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema), as frentes de incêndio estão sendo protegidas por aceiros, que funcionam como valas, e que foram inundados com auxilio de carros-pipa e motobombas. 
 
Essa estratégia, como aponta, foi o que permitiu conter as chamas em áreas de relevância ambiental como a Trilha da Borboleta, Trilha Buraco do Bicho, Riacho Doce e áreas de alagado e restingas.
 
 
Também foi iniciado o monitoramento permanente destas áreas em função do fogo em turfa (matéria orgânica), que continua. Não há, nesse momento, riscos às residências próximas ao Parque de Itaúnas. 
 
“O fogo está queimando lentamente, mas é preciso acompanhar seu comportamento e sua proximidade das áreas onde ele foi controlado”, explicou o coordenador operacional do Programa de Prevenção e Combate a Incêndios Florestais (Prevines), o técnico do Iema, Ulysses Luber.
 
Após a situação se normalizar, o órgão ambiental afirma que será elaborado um Relatório de Ocorrência de Incêndio Florestal, com a real dimensão dos impactos ocasionados pelo fogo e detalhes sobre os danos à fauna e flora, custos operacionais e extensão atingida. 
 
Apesar de o incêndio ter iniciado na última quarta, o socorro do Corpo de Bombeiros só foi enviado no sábado (12), como relatam moradores da vila. Enquanto as equipes não chegavam, os próprios funcionários do parque e voluntários atuavam no combate ao fogo, que se alastrou pela área, chegando próximo às residências.
 
Em 2014, a mesma demora no socorro foi registrada. O fogo começou por volta das 11 horas do dia 28 de dezembro do ano passado, mas foi se alastrando rapidamente com a força do vento nordeste. À noite, o fogo já havia percorrido cerca de 10 quilômetros.
 
Sem o socorro imediato, os próprios moradores e até mesmo turistas passaram a combater os fogos de incêndio. Moradores e turistas chegaram a deixar as casas e pousadas, devido à proximidade do fogo. 

Mais Lidas