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Trabalhadores da Aracruz (Fibria) aprovam proposta da empresa

Os trabalhadores químicos e papeleiros da Aracruz Celulose (atual Fibria) aprovaram, em votação apertada, a proposta da empresa para fechamento do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2015-2016. A proposta não contempla ganho real para os trabalhadores e foi questionada pelo Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Papeleiros do Estado (Sinticel-ES).

Foram realizadas cinco rodadas de negociação entre os representantes dos trabalhadores e da empresa, que insistiu em uma proposta que não contempla os trabalhadores, apesar de atravessar um bom momento econômico. A proposta que prevê reajuste salarial de 10,33% foi aprovada por 54% dos trabalhadores.

Para o Sinticel, a Fibria tinha a oportunidade de avançar nos reajustes e benefícios para os trabalhadores, mas os empregados tiveram de lutar para que eles não fossem suprimidos. A mobilização dos trabalhadores impediu que a empresa implantasse o banco de horas ou compensação e a regulamentação do registro eletrônico do ponto (REP), praticado pela Fibria. No início das negociações, a empresa propôs negociar estes termos dentro do acordo coletivo, mas a comissão dos trabalhadores não aceitou e se manteve irredutível sobre a inclusão das medidas.

Além do reajuste de 10,33%, os trabalhadores também conseguiram o mesmo percentual no auxílio creche e auxílio do filho especial, que passam a ser de R$ 502,51. Também foi concedido reajuste de 114,36% no tíquete alimentação, abono salarial de R$ 1,7 mil com incidência de Imposto de Renda e adiantamento de 50% do 13°Salário em janeiro de 2016.

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