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Associação dos Servidores do Incaper cobra nomeação de aprovados em concurso

O presidente da Associação dos Servidores do Incaper (Assin), Edegar Formentini, entregou nesta quinta-feira (7) uma carta ao governador Paulo Hartung (PMDB) cobrando a recomposição do quadro de servidores do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Por conta do número reduzido de servidores, grande parte dos agricultores familiares do Estado está sem atendimento.

Nos últimos dois anos, aproximadamente 60 servidores da autarquia deixaram o órgão, seja por aposentadoria, ou para buscar melhores oportunidades no mercado de trabalho. Ainda assim, não há perspectiva de reposição deste quadro, mesmo com um concurso público em vigor e que vence em 18 de janeiro.

Com o quadro atual, os servidores têm capacidade de atender apenas 33% dos agricultores familiares do Estado e, caso não haja recomposição, este índice pode ser ainda mais reduzido.

A situação deve ficar ainda mais grave até o final do mandato do governador, já que está prevista a saída de mais 150 servidores, que devem se aposentar nos próximos anos, o que deixaria um déficit muito grande no Incaper, reduzindo a qualidade de atendimento.

Ainda existem dois concursos públicos em aberto, que poderiam representar mais 42 servidores na autarquia para ocupar as vagas daqueles que se aposentaram ou saíram voluntariamente. A chamada desses dois concursos encerra no dia 18 deste mês, sem a possibilidade de prorrogação, sendo que há pesquisadores e extensionistas que não foram chamados.

Em 2014, o Incaper atendeu 68.321 pessoas, incluindo agricultores não familiares. Em média, são atendidas duas pessoas por família, sendo que alguns tiveram apenas um atendimento no ano, o que é muito pouco para ser considerado como público assistido. Com isso, pode-se afirmar que somente foram atendidas pelo Estado, aproximadamente 30 mil do total de agricultores familiares em todo o Espírito Santo.

Naquele ano, os 250 técnicos de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater) atenderam 120 famílias cada, em média, o que está muito acima do recomendado. Mesmo assim, o total de atendimentos só contemplou 33% dos agricultores familiares do Estado. 

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