A ideia é conscientizar mães que não querem ou não podem permanecer com seus filhos, de que o ato da entrega voluntária dos bebês para a adoção é uma atitude legal e responsável, que permite à criança receber todo cuidado e amor de uma família.
De acordo com a coordenadora das Varas da Infância e da Juventude do Estado, juíza Janete Pantaleão, uma das motivações para a campanha é que hoje “ainda é grande o número de abandono de crianças recém-nascidas e crescente os abortos realizados por adolescentes. Essas duas práticas criminosas podem ser evitadas, assim como infanticídios e adoções irregulares, se houver um esclarecimento melhor da população”.
Para isso a campanha vai desenvolver um trabalho integrado com as redes de atenção e cuidado materno-infantil dos municípios e do estado, como intuito de preparar os profissionais que atuam diretamente com essas mães. Dessa forma, gestantes que pensam na possibilidade de entregar seus bebês para adoção poderão buscar informações em Unidades de Saúde, Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e na Vara da Infância de seus municípios.
Vale ressaltar, contudo, que a colocação da criança em uma família substituta por meio da adoção, só deve ser feita depois de esgotados todos os esforços para a manutenção dos vínculos familiares e comunitários originários.