O concurso foi concluído no início de 2015, com a realização dos testes físicos e psicotécnicos, que seguiram a prova objetivo. Os candidatos aprovados acharam que o edital iria ser cumprido, mas a data de convocação para o curso de formação foi modificada do dia 7 de abril de 2015 para 2 de junho do mesmo ano, depois para 16 de julho, 30 de novembro e 16 de dezembro, sem nunca ser realizado.
A última promessa foi que o curso será convocado para 16 de janeiro deste ano, mas a informação que os aprovados tiveram ao entrar em contato com a prefeitura para cobrar a realização do curso é que ele será ministrado na Academia de Polícia do Estado (Acadepol) e que o processo está preso à burocracia e dependendo de vontade política da prefeitura e da chancela do governador Paulo Hartung (PMDB) para a assinatura do convênio. O temor é que não seja feita a convocação nos próximos meses.
Alguns dos candidatos aprovados estão desempregados e pediram demissão dos empregos contando com a celeridade no andamento do concurso, o que não aconteceu.
O concurso previa o provimento de 100 vagas de guardas, mais formação de cadastro de reserva. Com isso, 300 aprovados estão aguardando a realização do curso, dependendo apenas que o prefeito de Vila Velha, Rodney Miranda (DEM) cumpra o trâmite do certame.
Nos últimos meses de 2015 o prefeito promoveu o que chamava de “nova Guarda armada”, no entanto, não havia nenhum servidor nomeado. O efetivo em janeiro de 2016 é o mesmo que havia durante a gestão do ex-prefeito Neucimar Fraga (PSD), que terminou em dezembro de 2012. O que Rodney Miranda chama de “nova Guarda armada” foi apenas a formação de alguns guardas que já estão no quadro em um curso de atualização para dar cumprimento ao Estatuto Geral das Guardas Municipais.