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Após fim do recesso, servidores do Tribunal de Justiça retomam greve geral

Com o retorno das atividades após o fim do recesso, os servidores do Tribunal de Justiça do Estado (TJES) retomaram a greve geral, iniciada em outubro do ano passado. Será mantida a “greve de zelo” em cumprimento à decisão da desembargadora Elizabeth Lordes, que exigiu a manutenção de até 70% dos trabalhadores em ativo. Uma nova assembleia geral da categoria está marcada para o próximo dia 22, quando serão discutidos os rumos do movimento paredista.

O sindicato dos trabalhadores pede a continuidade das mobilizações dos servidores. “Não é hora de desanimarmos”, diz a nota reproduzida no site da entidade. O Sindicato dos Servidores do Judiciário (Sindijudiciário) conclamou a categoria para permanecer vigilante. A greve foi suspensa no final de dezembro em virtude do início do recesso do Judiciário, que se encerrou na última semana. Na assembleia, realizado no último dia 17, a categoria deliberou pela continuação da greve até a realização de uma reunião pela nova administração do TJES.

Os trabalhadores cobram ainda a formação de uma mesa para início de uma nova rodada de negociações. A principal reivindicação dos servidores do TJES é o cumprimento da revisão geral anual dos vencimentos de 2015, com efeitos retroativos ao mês de maio, data-base da categoria. Apesar da direção do tribunal justificar a falta de orçamento para gastos com pessoal, o sindicato cobra isonomia de tratamento com os togados, que tiveram reajuste de 15% nos salários em janeiro. Para este ano, os vencimentos de juízes e servidores estão congelados.

Além da questão salarial, os servidores também pedem retorno de gratificações, correção de auxílios (saúde e alimentação), bem como melhoria nas condições de trabalho nos fóruns de todo Estado. Uma contraproposta feita pelo sindicato chegou a ser apresentada pela então Presidência do TJES, mas não houve um posicionamento formal sobre as sugestões. Sem acordo, a greve segue por tempo indeterminado.

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