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MPES vai definir futuro de ação penal contra prefeita de Presidente Kennedy

O Ministério Público Estadual (MPES) vai definir o futuro de uma ação penal contra a prefeita de Presidente Kennedy (região litoral sul), Amanda Quinta Rangel (PSDB), sobrinha do ex-prefeito Reginaldo Quinta (PMDB), que também é réu no processo. Eles são acusados do crime de fraude em licitação, no período em que Amanda era secretária na gestão do tio, em 2011. A denúncia já foi recebida pelo Tribunal de Justiça do Estado (TJES), mas existem divergências sobre a instrução do processo.

No último dia 8, o juízo da Vara Única de Presidente Kennedy determinou a remessa dos autos do processo (0001293-58.2015.8.08.0041) para manifestação do órgão ministerial. Na decisão, o juiz Marcelo Jones de Souza Noto justificou que o Ministério Público talvez não tenha sido notificado da decisão do desembargador Sérgio Luiz Teixeira Gama, relator da ação penal no TJES, que delegou a competência ao juiz de 1º grau para dar seguimento à instrução do caso. Por conta disso, o togado entendeu ser melhor mais adequado ouvir a manifestação da Procuradoria Geral de Justiça.

Em junho do ano passado, a 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça determinou o recebimento da denúncia por dispensa indevida e fraudes em contratações. As licitações questionadas se referem à contratação direta do espetáculo “O Teatro Mágico” pelo valor de R$ 120 mil, além dos acordos de fornecimento de mão de obra e aquisição de brinquedos infantis para serem distribuídos como brindes no evento “Fest Criança”, realizados no ano de 2011.

Na denúncia inicial (0001519-89.2015.8.08.0000), o Ministério Público narra o suposto direcionamento das contratações para a festa infantil. Em ambos os casos, o órgão ministerial aponta o superfaturamento no valor de serviços. A ação penal narra que o valor de mercado dos bens seria bem inferior àquele cobrado pelas empresas participantes, bem como a existência de dúvidas quanto a real prestação dos serviços contratados. Já em relação à contratação do grupo, a procuradoria questionou a eventual falta de zelo com o orçamento público nos gastos com o show.

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