Anteriormente, os contratos dos vigilantes patrimoniais e dos porteiros também havia sido rescindido, o que suscitou uma denúncia do PSDB contra a prefeitura por conta da retirada da vigilância das escolas municipais.
De acordo com a denúncia, a medida foi implementada de maneira linear e acrítica, colocando professores, pais e alunos das escolas e creches em risco social.
Relatos da comunidade escolar do município dão conta que as 64 escolas municipais estão desguarnecidas, além dos 60 Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). Com a retirada dos vigilantes patrimoniais e dos porteiros das unidades, os atos de vandalismo e furtos de equipamentos das escolas se intensificaram.
A denúncia aponta, ainda, que os dados do Portal da Transparência comprovam que a medida administrativa de retirar os vigilantes patrimoniais não guarda critério de economicidade, já que outros gastos de maior vulto vêm sendo realizados pela administração municipal, como shows, ordens de serviço e verbas publicitárias.
A denúncia pede que seja instaurado Inquérito Civil Público, preparatório de ação de improbidade contra a prefeitura e o prefeito Audifax Barcelos (Rede) e que os profissionais de vigilância patrimonial sejam reconduzidos, com urgência, para as unidades educacionais e observados os quantitativos da lotação ideal por unidade, tudo comprovado pelos Conselhos de Escola.