A Capital do Estado perdeu a 1ª colocação no ranking da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), que avalia o desenvolvimento municipal no País. A pesquisa divulgada nesta segunda-feira (3) revelou que os municípios capixabas, apesar de possuírem um desenvolvimento classificado entre moderado e alto, ainda apresentam baixos índices no que diz respeito à saúde, educação e renda.
Segundo o Índice de Desenvolvimento dos Municípios (IFDM) da Firjan, baseado nos últimos dados registrados (2010), dos 78 municípios capixabas, apenas oito atingiram patamar de alto desenvolvimento.
Vitória perdeu a primeira colocação para o município de Aracruz. No ranking do IFDM 2010, o município do norte do Estado assumiu a liderança no Estado diante de uma variação de 5,2% em relação a 2009, propiciada pela vertente emprego e renda. No ranking nacional, a Capital também foi ultrapassada por Curitiba e São Paulo, ocupando a 36° colocação.
A Capital ocupa o 14° lugar no ranking estadual relacionado à saúde e 845° no ranking nacional. Em relação à educação, Vitória ocupa o 23° e 637° lugar, respectivamente.
A lista geral dos dez primeiros municípios do IDFM no Espírito Santo é composta pelas seguintes cidades: Aracruz, Vitória, Serra, Linhares, Anchieta, Colatina, Venda Nova do Imigrante, Cariacica, Vila Velha e Iconha. Entre elas, dois são novos integrantes: Venda Nova do Imigrante, que cresceu 8,5% e subiu da 16ª para a 7ª posição, e Iconha, que subiu 4,1% e alcançou a 10ª colocação.
Segundo a Firjan, Iconha foi impulsionado pela vertente emprego e renda, enquanto o município de Venda Nova do Imigrante apresentou taxas de crescimento acima da média brasileira nas três vertentes (emprego e renda, saúde e educação) do IFDM.
Na outra ponta do ranking estadual, os cinco últimos colocados em 2010 já se encontravam entre os 10 menores IFDMs de 2009: Dores do Rio Preto (caiu de 73º para 74º colocação); Ibiritama (permaneceu em 75º); Pinheiros (caiu da 70ª para 76ª); Irupi (caiu da 76ª para 77ª) e Pedro Canário, que manteve a última colocação.
Com periodicidade anual, recorte municipal e abrangência nacional, o IFDM considera três áreas de desenvolvimento – emprego e renda, educação e saúde – e utiliza-se de estatísticas oficiais divulgadas pelos Ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.