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Contra o aumento das tarifas de ônibus, estudantes trocam protesto por aula pública sobre mobilidade

Após três protestos contra o aumento nas tarifas do Sistema Transcol, serviço de transporte público metropolitano, e do sistema municipal de Vitória, estudantes e integrantes de movimentos sociais mudaram de estratégia. Nas redes sociais, o movimento Contra Tarifa GV, organizador das manifestações, convocam agora a população para uma aula aberta sobre mobilidade urbana.
 
O debate acontece nesta quarta-feira (3), a partir das 11h, na Praça Costa Pereira. “Debateremos sobre mobilidade urbana e nosso direito de acesso à cidade”, explica a página do evento no Facebook. A aula terá a presença de um funcionário da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) e um professor da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes). Os nomes ainda serão confirmados.
 
A ideia de trocar o protesto pela realização de uma aula pública na praça é sensibilizar a população para uma refletir sobre mobilidade urbana na Grande Vitória. Discutir o modelo de transporte público vigente na região e, ainda, se o aumento de tarifa significa necessariamente a melhoria de qualidade no serviço prestado. 
 
Os dois primeiros anos de governo Paulo Hartung (PMDB) frearam e retrocederam todos os projetos que de alguma forma representaram avanço em mobilidade nos últimos anos. Em janeiro deste ano, o governador aumentou o ônibus e, esta semana, entraram em vigor as novas tarifas do pedágio da Terceira Ponte e da Rodovia do Sol. 
 
Modelos para transformar o padrão de deslocamento na região, como o Aquaviário e o BRT, foram relegados em nome de velhas fórmulas rodoviaristas: ampliação da Avenida Leitão da Silva (Vitória), a conclusão da Rodovia Leste-Oeste (entre Vila Velha e Cariacica), Portal do Príncipe (Vitória), Contorno do Mestre Álvaro (Serra).

As três manifestações reuniram em média entre 100 e 200 manifestantes. A primeira aconteceu no Centro de Vitória; depois, na Enseada do Suá; e, por fim, na sede da Prefeitura de Vitória, em Bento Ferreira. Não houve registro de confronto entre policiais militares e manifestantes. 

 
Em janeiro, a passagem na Capital subiu de R$ 2,40 para R$ 2,70. A decisão veio pouco mais de uma semana após o reajuste do Sistema Transcol, cujo serviço convencional passou de R$ 2,45 para R$ 2,70. 

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