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Garis retomam serviços de limpeza pública, mas impasse com empresa continua

Os trabalhadores da limpeza pública de Marataízes (sul do Estado) retomaram as atividades nesta sexta-feira (4). Os garis haviam paralisado as atividades na quarta e quinta (2 e 3) em protesto pelo não pagamento do vale alimentação e adicional insalubridade. 
Nesta sexta-feira (4), houve uma reunião com um representante da empresa Limpeza Urbana, que é do Rio de Janeiro, Sindilimpe e trabalhadores. A prefeitura de Marataízes, que terceirizou o serviço à empresa, mediou a discussão com a finalidade de buscar uma saída negociada para o impasse.
A empresa se recusa a pagar as verbas reivindicadas pelos trabalhadores, que estão previstas em contrato. O procurador do município, Eduardo Cavalcante Gonçalves, sugeriu na reunião que a empresa já inclua no pagamento de março, referente ao mês de fevereiro, as verbas devidas. 
Gonçalves também pediu à empresa que apresente uma proposta para saldar os valores retroativos desses dois benefícios que não vêm sendo pagos aos trabalhadores. O procurador alertou à empresa que a prefeitura repassaria parcialmente o valor correspondente ao pagamento da folha já com os benefícios incluídos. E que só repassaria o restante dos valores após a empresa confirmar o pagamento aos trabalhadores. O representante da Limpeza Urbana disse que levaria a proposta para ser analisada na matriz da empresa. Uma nova reunião foi marcada para a próxima segunda-feira (7).
Na reunião de conciliação a empresa voltou a alegar que só poderá pagar o vale alimentação (R$ 440) e o adicional insalubridade (R$ 377) se a prefeitura repactuar o contrato. O procurador, porém, já explicou que a prefeitura não pode mexer no valor do contrato. O pagamento dessas verbas aos trabalhadores estava previsto na ocasião da celebração do contrato.
Os trabalhadores estariam recebendo apenas R$ 877 de salário. Nesse valor, não estariam incluídos o adicional insalubridade (R$ 377) e o vale alimentação (R$ 440). Eles ainda se queixam que a empresa não repassou o reajuste de 7,5% à categoria, o que elevaria o salário base para R$ 942. Caso a empresa pague os valores previstos no contrato, o salário mais os benefícios elevariam os ganhos dos trabalhadores para R$ 1.759, o dobro dos R$ 877 que eles vês recebendo hoje

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