Além do calor extremo nas salas, provocado pelo não funcionamento dos ventiladores, que estão quebrados, no horário da tarde, o sol bate diretamente em algumas dessas salas e os alunos são obrigados a assistirem às aulas do corredor.
A precariedade da escola também passa pela falta de acessibilidade, de segurança e de condições para que os alunos assistam às aulas com conforto. Até a água dos bebedouros é quente.
Diante da total falta de providências por parte da Secretaria Estadual de Educação (Sedu) e da inércia do Ministério Público Estadual (MPES), que também recebeu denúncias e nada fez, os alunos, professores e familiares decidiram protestar na tarde desta quinta-feira.
De acordo com o manifesto de pais e alunos da escola, quando o governo divulga o alto investimento no programa Escola Viva – que institui turno único nas escolas estaduais – faz parecer que existe uma preocupação com a melhoria da educação no estado. “Entretanto, enquanto se gasta em propagandas e aluguel de prédios caros para a Escola Viva funcionar, mascara-se a triste realidade das demais escolas”, diz o documento.