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Câmara de Vitória instala CPI dos Táxis

O presidente da Câmara Municipal de Vitória Namy Chequer (PCdoB) publicou o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis fraudes nos contratos de permissão de táxi e a prestação do serviço em Vitória. A resolução foi publicada no Diário Legislativo desta terça-feira (22). O pedido de abertura da comissão foi apresentado semana passada com 10 assinaturas. 
 
Segundo o ato, a comissão será composta por três membros, que serão indicados pelos líderes partidários no prazo de duas sessões ordinárias. O presidente, o relator e o membro efetivo serão escolhidos entre si, na primeira reunião de instalação da comissão. Foi determinado prazo máximo de 90 dias para a conclusão dos trabalhos.
 
O requerimento foi assinado pelos vereadores Serjão Magalhães (Rede), Reinaldo Bolão (PT), Marcelão (PT), Vinicius Simões (PPS), Fabrício Gandini (PPS), Zezito Maio (PMDB), Max Da Mata (PSD), Neuzinha de Oliveira (PSDB), Davi Esmael (PSB), o presidente da Casa Namy Chequer (PCdoB) e o líder do governo Rogerinho Pinheiro (PHS). Não assinaram Fábio Lube (PDT), Wanderson Marinho (PRP), Devanir Ferreira (PRB), Luisinho Coutinho (SDD) e 
 
Século Diário publicou uma série de reportagens que indicaram possíveis irregularidades nos contratos de permissão dos táxis de Vitória. Em 40 dias, a reportagem percorreu cerca de 30 pontos de táxi, constatou que o serviço é executado em 80% por defensores e levantou a formação de frotas particulares de táxi. 
 
Juntos, os gestores das placas reúnem pelo menos 60 veículos com faturamento mensal de R$ 300 mil. Foi visitado um universo de 342 placas, em que trabalham cerca de 500 defensores. A participação das mulheres no serviço gera as principais suspeitas. Há indícios de que a maior parte das mulheres permissionárias atue como “laranjas” dos verdadeiros donos de placas.
 
Há suspeitas também de irregularidades na licitação que concedeu 108 novas placas de táxi em Vitória. 
 
Há fortes indícios de que a organização do mercado do táxi em Vitória ultrapassa os grandes permissionários e donos de placa, chega à Secretaria de Transportes, Trânsito e Infraestrutura Urbana (Setran) e atinge o líder do prefeito Luciano Rezende (PPS) na Câmara Rogerinho Pinheiro. Há suspeições sobre a conduta do vereador Max Da Mata, ex-secretário Municipal de Transportes. 

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