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Trabalhadores da Caixa Econômica se manifestam em Vitória contra a reestruturação do banco

Os bancários da Caixa Econômica Federal realizam durante todo o dia nesta quinta-feira (24) protestos em Vitória contra a reestruturação da instituição financeira. As manifestações se concentram nos prédios do banco da Avenida Beira Mar e da Enseada do Suá. As unidades foram paralisadas às 8 horas e devem permanecer fechadas durante todo o dia.

Nas unidades da Enseada do Suá funciona a Gerência de Gestão Pessoas (Gipes) e a Gerência de Recuperação de Crédito (Girec), setores que serão diretamente atingidos pela primeira onda de reestruturação do banco, apresentada em 10 de março. Estes setores serão extintos no Estado.

Os protestos fazem parte do Dia Nacional de Luta contra a reestruturação da Caixa. Para os bancários, esta reestruturação representa o desmonte do banco e foi feita sem diálogo ou negociação com os trabalhadores.

No prédio em que funciona da Gipes e a Girec os bancários cobram transparência na implementação das mudanças e temem que banco saia enfraquecido da reestruturação.

A reestruturação foi anunciada pela presidente da Caixa, Miriam Belchior sob a alegação de que traria fortalecimento para o banco e adequação à conjuntura atual. No entanto, para o Sindicato dos Bancários do Estado (Sindibancários-ES), o pano de fundo para esta reestruturação é o desmonte da instituição e do papel social dela, com fortalecimento das áreas de negócios para adequação à lógica de mercado.

A reestruturação promove a fusão de unidades de matriz, com a migração de atividades operacionais para centralizadoras e filiais, com graves impactos para os empregados. Coincidentemente, a reestruturação foi anunciada depois de a Caixa ter divulgado lucro líquido de R$ 7,2 milhões em 2015 – um aumento de 0,6% em relação a 2014 – o que, para o sindicato, demonstra que a justificativa econômica não é a razão para as medidas.

Até o momento, os bancários não foram procurados discutir a reestruturação nem foram apresentadas informações detalhadas sobre as medidas.

Para o Sindibancários, o aumento na lucratividade deveria ser condição para ampliação de investimentos no banco e valorização do quadro de funcionários, principalmente com a contratação de mais empregados.

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