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Primeiro dia da greve dos servidores de Vitória é marcada por protestos

A greve dos servidores municipais de Vitória teve início na manhã desta terça-feira (29) com a realização de uma passeata seguida de ato público. Cerca de 250 trabalhadores saíram da Praça Costa Pereira, no Centro da Capital, e seguiram em manifestação pela Avenida Vitória até a sede da prefeitura, no bairro Bento Ferreira.

Durante a tarde os servidores preparam novas manifestações na sede do executivo municipal e na Câmara de Vereadores, no momento da sessão ordinária que começa às 16 horas.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Vitória (Sindsmuvi), Waleska Timóteo, os servidores aderiram em massa a greve apesar das tentativas de desarticular o movimento por parte das chefias. Ela conta que os servidores estão sendo ameaçados de corte de ponto e término de contratos por aderirem à greve. Waleska acredita que o número de servidores presentes no ato público supera o número de 250 fornecido pela Guarda Municipal.

Nesta quarta-feira (30) e quinta-feira (31) as mobilizações acontecem na própria prefeitura e os servidores serão destacados para irem aos locais de trabalho que ficam no em torno da sede.

A greve engloba servidores da administração direta, os da saúde, da educação e da segurança do município.Os servidores estão há dois anos sem reajuste salarial e as perdas históricas das categorias já estão em 130%. Ainda assim, o executivo alega que a queda na arrecadação impossibilita a concessão de reajuste, mas no início do mandato do prefeito Luciano Rezende (PPS) houve reajuste em 40% para o secretariado e, somente no pagamento de servidores em cargos comissionados, o gasto é de R$ 2 milhões mensais.

Além da falta de reajuste, os servidores reclamam dos baixos investimentos em equipamentos públicos para o atendimento à população, que tem comprometido a qualidade dos serviços. Os servidores alegam que faltam desde o fornecimento de medicamentos nas unidades de saúde até merendas nas escolas, além de profissionais para suprir a defasagem de servidores nos locais de trabalho.

Os servidores também cobram o pagamento da progressão de carreira das categorias, que é o acréscimo nos salários referente às especializações de cada servidor. Desde 2014 esta progressão não vem sendo concedida

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