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Moradores de Coqueiral de Aracruz cobram melhorias na Cmei Balão Mágico

A precariedade do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Balão Mágico, localizado em Aracruz (norte do Estado), provoca apreensão e tristeza nos familiares das crianças que frequentam a escola. O Cmei, que fica no bairro Coqueiral, não tem estrutura física para dar o mínimo de conforto aos alunos que ficam em salas sem ventilação adequada e em espaço apertado.

Até o ano de 2012 a escola funcionava em um terreno com pátio grande, mas este espaço foi reservado para a construção da nova Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) do bairro, reduzindo drasticamente a área da escola. No entanto, assim que a fundação dessa nova Emef foi erguida, a empresa que tocava a construção decretou falência, paralisando a obra.

Desde então, o esqueleto da escola está abandonado ao lado do Cmei e, como paliativo, foram colocadas placas de zinco para impedir que as crianças avancem para a obra. O efeito colateral disso é que animais passam por baixo das placas e entram no Cmei. As mães já registraram a entrada de ratos, gatos e até cobras na escola.

Além do problema dos animais, a unidade está em estado de abandono e sem condições de atender satisfatoriamente às crianças. A escola tem apenas um banheiro para cerca de 150 alunos divididos em dois turnos, e outro para funcionários. A sala para alunos em tempo integral, segundo as mães, mais parece um corredor com uma báscula no fundo; o banheiro do berçário está deteriorado; e falta material didático. Elas contam que os profissionais que atuam no Cmei são excelentes e trabalham por amor.

De acordo com uma das mães, Marisa Nara, que tem uma filha de 4 anos no Cmei Balão Mágico, a situação da escola é lamentável. Ela ressalta que a tratativa no local é a mesma para alunos de creche e de pré-escola. “Eu achava que estava colocando minha filha em uma pré-escola, mas é uma creche. Não tem conteúdo”, conta ela.

Marisa acrescenta que não está cobrando a alfabetização das crianças, já que elas ainda não estão na idade, mas que haja o mínomo de atividades para os alunos. “Eles ficam ociosos e provavelmente por isso passam muito tempo no parquinho”, diz ela.

As mães esperam que a prefeitura do município tome providências quanto a situação da escola, já que já ligaram, enviaram ofício e até mesmo enviaram fotos das cobras que entraram na escola para o prefeito, Marcelo Coelho (PDT), mas, depois de um mês de tentativa de marcar agenda, não apareceu na unidade.

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