Nos atos, os servidores cobrarão a valorização do trabalho pelo executivo municipal.
Entre o fim do mês de março e o início de abril, os servidores públicos municipais de Vitória realizaram uma greve geral em diversos setores. Durante o movimento paredista, os servidores realizaram atos públicos, passeatas, mobilizações nos locais de trabalho e até mesmo um acampamento no saguão da sede da prefeitura de Vitória.
Os servidores estão há dois anos sem reajuste salarial e as perdas históricas das categorias já estão em 130%. Ainda assim, o executivo alega que a queda na arrecadação impossibilita a concessão de reajuste, mas no início do mandato do prefeito Luciano Rezende (PPS) houve reajuste em 40% para o secretariado e, somente no pagamento de servidores em cargos comissionados, o gasto é de R$ 2 milhões mensais.
Além da falta de reajuste, os servidores reclamam dos baixos investimentos em equipamentos públicos para o atendimento à população, que tem comprometido a qualidade dos serviços. Os servidores alegam que falta desde o fornecimento de medicamentos nas unidades de saúde até merendas nas escolas, além de profissionais para suprir a defasagem de servidores nos locais de trabalho.
Os servidores também cobram o pagamento da progressão de carreira das categorias, que é o acréscimo nos salários referente às especializações de cada servidor. Desde 2014 esta progressão não vem sendo concedida.