Além da primeira chamada, de 50 aprovados, realizada nesta sexta-feira, ainda haverá outras quatro, totalizando 249 aprovados.
Enquanto os aprovados aguardavam a chamada, o governo abriu um processo seletivo simplificado para a contratação temporária de inspetores penitenciários. No entanto, uma liminar do desembargador Walace Pandolpho Kiffer suspendeu as nomeações, o que abriu caminho para a chamada dos aprovados em concurso.
O curso de formação dos inspetores aprovados em concurso terminou em 1 de março, sem que houvesse nomeação. Com a demora, os aprovados realizaram um protesto no dia 25 de abril, em frente ao Palácio da Fonte Grande, cobrando as nomeações. A falta de nomeação provocou impactos financeiros aos inspetores, que não poderiam ter nenhum outro vínculo empregatício formal por conta da conclusão do curso de formação e não vislumbravam, naquele momento, a nomeação.
Somente depois da pressão dos aprovados e da liminar judicial o governo sentou com o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) para propor um cronograma de nomeações. Ainda assim, o governador Paulo Hartung (PMDB) usou da nomeação, que não teria acontecido não fosse a pressão dos aprovados, para capitalizar apoio.