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Professores da Serra planejam ato público para denunciar descaso com a educação

Os trabalhadores do magistério da Serra vão realizar, ainda no início de junho, uma manifestação para cobrar da administração municipal o cumprimento dos acordos feitos em mesa de negociação. Pelo segundo ano consecutivo, os trabalhadores devem ficar sem reajuste salarial.

A prefeitura rejeita sistematicamente a receber a Comissão de Negociação para debater as reivindicações da categoria. Em assembleia realizada na última quarta-feira (18), cerca de 350 trabalhadores aceitaram a proposta de manifestação, além da colocação de outdoors no município denunciando o descaso da administração com a educação.

A última reunião para negociação foi marcada para o dia 6 de abril, mas a prefeitura, além de desmarcar o encontro, não remarcou nova data. Os trabalhadores querem discutir a aplicação da Lei nº 11.378/09 (Lei do Piso), o pagamento da lei de progressão dos aposentados, além do retroativo desta legislação.

O município da Serra não cumpre a Lei do Piso Nacional do Magistério na aplicação dos vencimentos definidos pela legislação nem em relação à carga horária para planejamento, que seriam 16 aulas para nove planejamentos.

Além da falta de reajuste, não só os professores, como a comunidade escolar como um todo, se queixam da falta de estrutura física em escolas da rede municipal e da falta de segurança nas unidades. No município, os roubos a escolas são constantes.

No mês de janeiro deste ano, pelo menos duas escolas da rede municipal foram arrombadas, furtadas e vandalizadas. No dia 26 daquele mês, a Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Darcy Ribeiro, no bairro Nova Almeida foi alvo de vândalos que, além de levarem câmeras e notebooks, também destruíram móveis e tentaram atear fogo em salas.

Já no dia 19 de janeiro, a Emef Jardim Bela Vista que foi alvo de criminosos. Na ocasião, foram roubados 15 ventiladores e a escola foi depredada. De acordo com a denúncia da Associação de Moradores de Jardim Bela Vista, a prefeitura da Serra cancelou o contrato com a empresa de alarme que atendia às escolas.

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