Em 2013, o SML chegou a ser isolado pela Defesa Civil por conta do risco de desmoronamento. Três anos depois, a situação na unidade policial continua a mesma.
Na unidade atuam três auxiliares de perícia e seis médicos legistas. Fora esses policiais, não há mais efetivo para realizar outras funções no SML, por isso, a prefeitura do município cedeu um gari para dirigir o rabecão. A função só pode ser exercida por quem tem habilitação nas categorias D e E. Além disso, um policial deveria dirigir a viatura, por isso, essa situação demonstra usurpação de função.
A situação no SML é tão precária que os próprios policiais tiveram de desembolsar dinheiro para consertar o ar condicionado que refrigera os computadores. Caso o conserto não fosse feito, e sem respostas do Comando da Polícia Civil e da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp), os arquivos salvos nos computadores seriam perdidos.
Além do conserto do ar condicionado, os policiais também têm de tirar do próprio bolso o dinheiro para comprar água mineral para consumo dos policiais.
O banheiro da unidade está quebrado e exala muito mau cheiro, o ar condicionado e o ventilador estão quebrados. Também faltam materiais básicos para o exercício das funções dos policiais, como máscaras, colas, envelopes e até mesmo o fio usado para vedar os cadáveres, conhecido como “fio urso”.