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Cesan não apresenta posicionamento sobre dissídio misto de funcionários

Em audiência de conciliação realizada no Tribunal Regional do Trabalho do Estado (TRT-ES), a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) não apresentou posicionamento em relação ao dissídio coletivo dos trabalhadores da empresa pública. Por isso, os trabalhadores decidiram em assembleia manter o estado de greve até a próxima segunda-feira (13), quando a empresa disse enviar a resposta sobre o dissídio.

A empresa não pronunciou sobre o pedido do Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema)  pelo dissídio da greve, deflagrada em 30 de maio, ofertado pelo Ministério Público do Trabalho do Estado (MPT-ES).

Diante do silêncio da Cesan, o julgamento do dissídio misto – que diz respeito à greve e ao Acordo Coletivo dos trabalhadores – ficou para o dia 22 de junho.

Os trabalhadores também deliberaram pela realização de uma nova assembleia na próxima quarta-feira (15) quando decidem pela realização ou não da greve geral, caso a Cesan não aceite o dissídio misto.

A Cesan se recusou a negociar o Acordo Coletivo, colocando como empecilho para negociar a crise hídrica e econômica, apesar do ótimo resultado financeiro da companhia.

A categoria reivindica reajuste salarial de 9,83%, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC); ganho real de 3%, e reajuste do tíquete alimentação.

No início de maio, a Cesan deixou a mesa de negociação com os trabalhadores da empresa pública, jogando a responsabilidade pela negociação do Acordo Coletivo da categoria para a Justiça. O Sindaema e a Cesan tiveram apenas uma reunião para tratar do acordo, mas empresa ofereceu reajuste zero, deixando para a Justiça a decisão sobre manutenção ou não dos benefícios e o reajuste salarial.

Os trabalhadores chegaram a solicitar à Cesan uma nova reunião, que respondeu que considerava improdutivo realizar nova rodada de negociação, já que não haveria possibilidade de oferecer nova proposta, por conta da crise econômica que o País enfrenta.

O sindicato, então, em reunião interna, avaliou a possibilidade de dissídio consensual, com manutenção de benefícios, e marcou nova assembleia. No entanto, antes que a assembleia fosse realizada, a Cesan procurou o Sindaema para dizer que não aceitava mais as condições de dissídio consensual proposto pela própria empresa.

O Sindaema recorreu à Superintendência Regional de Trabalho e Emprego (SRTE), que agendou uma audiência de conciliação para 24 de maio. Como não houve acordo, os trabalhadores decidiram por deflagrar greve em assembleia.

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