Mesmo com o concurso em validade e com aprovados aguardando nomeação depois de passarem por curso de formação, o governo abriu processo seletivo para a contratação de inspetores em regime de designação temporária (DT).
A medida levou o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) a impetrar ação contra o Estado e, em decisão liminar, o desembargador Walace Pandolpho Kiffer suspendeu as nomeações diante do contingente de aprovados em concurso que aguardavam nomeação.
Ainda haverá outras duas chamadas de aprovados da turma Fox, totalizando a 249 inspetores penitenciários.
O curso de formação dos inspetores aprovados em concurso terminou em 1 de março, sem que houvesse nomeação. Com a demora, os aprovados realizaram um protesto no dia 25 de abril, em frente ao Palácio da Fonte Grande, cobrando as nomeações. A falta de nomeação provocou impactos financeiros aos inspetores, que não poderiam ter nenhum outro vínculo empregatício formal por conta da conclusão do curso de formação e não vislumbravam, naquele momento, a nomeação.
Somente depois da pressão dos aprovados e da liminar judicial o governo sentou com o Sindaspes para propor um cronograma de nomeações. Ainda assim, assim como aconteceu no mês de maio, o governador Paulo Hartung (PMDB) usou da nomeação, que não teria acontecido não fosse a pressão dos aprovados, para capitalizar apoio.