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Sindicato defende curso técnico como meio de ingresso ao mercado de trabalho

Usar o ensino técnico para a inclusão de jovens em situação de vulnerabilidade é uma das funções do Sindicato dos Técnicos Industriais do Estado (Sintec-ES). No entanto, para que isso aconteça é necessário que o ensino fundamental “entregue” o jovem em condições de absolver o que é ensinado nos cursos técnicos tanto da rede pública, quanto da privada.

Quem explica é o secretário-geral do Sintec, Telmo Lopes Sodré Filho, que ressalta que o ensino técnico provê oportunidade para os jovens se incluírem no mercado de trabalho, garantindo emprego e renda.

Para atrair os jovens do ensino fundamental para o técnico, o Sintec vem conversando com diretores e coordenadores pedagógicos de escolas no sentido de promoverem cursos pré-técnicos para que os alunos – principalmente aqueles com maior risco social – tenham chances reais de conseguirem vagas em cursos técnicos em instituições como o Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).

Um dos principais desafios à permanência desses jovens no curso é a evasão que acontece, principalmente, por conta da resistência a matérias como física e matemática. Telmo salienta que é justamente o ensino fundamental que dará base para que esse aluno não deixe o curso técnico.

Ele pontua que o curso técnico não é o mesmo que curso superior, mas uma forma de ingresso no mercado profissional. A passagem por curso técnico pode garantir a esse jovem em situação vulnerável a estabilidade econômica e viabilizar, também, o ingresso em curso superior.

Para atrair jovens e prevenir a evasão dos cursos técnicos, o Sintec promove regularmente cursos na área. O mais recente – Introdução a sistemas de energia solar fotovoltaica – foi feito em parceria com a Associação de Ensino Técnico Industrial (Aeti) entre a última sexta-feira (24) e domingo (26).

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