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Famílias de Morro de Boa Vista devem ser incluídas em programa de habitação social

Reunião entre moradores do Morro de Boa Vista, em Vila Velha, Ministério Público Estadual (MPES) e representantes da Prefeitura ocorrida na última terça-feira (28) discutiu a inclusão de 14 famílias cujas casas foram condenadas à demolição em consequência do acidente que dizimou casas na região em programa de habitação social da prefeitura canela-verde. Até lá, as famílias continuarão a receber aluguel social, que é de R$ 550. 
 
O valor de indenizações pela demolição das casas ainda não foi fixado. “As casas ainda serão avaliadas”, diz Patrícia Crizanto, líder comunitária da região. Segundo ela, uma equipe da prefeitura irá realizar o trabalho de avaliação dos imóveis para, posteriormente, proceder a fixação de valor para indenização. Uma nova reunião com moradores, Ministério Público Estadual e prefeitura será realizada em 9 de agosto para prosseguir com as discussões. Até agora, quatro imóveis foram demolidos.
 
Outras cerca de 29 famílias atingidas pela rolagem da pedra, mas que ainda não podem retornar às casas, continuarão a receber Aluguel Social, benefício que será mantido até que a Defesa Civil municipal conclua vistorias nos imóveis para garantir a segurança das estruturas. Os trabalhos começam na próxima semana. O prazo de conclusão é 30 de agosto.
 
Região com graves problemas de infraestrutura urbana, o Morro da Boa Vista foi atingido em 1° de janeiro pelo deslizamento de uma rocha de três mil toneladas e fragmentos de peso não menos impressionantes. Cerca de mil pessoas tiveram que abandonar suas residências. Para quem visitou o local, a sensação é de que só a sorte explica a ausência de vítimas.
 
Na manhã dessa quinta-feira (30), a prefeitura realizou uma solenidade de conclusão das obras de contenção de rochas no morro. Foram feitas a retirada de rochas menores, contenção da rocha que deslizou, fixação da pedra no topo da encosta e a construção de ruas e escadarias hidráulicas para redirecionar as águas pluviais sem impactar as estruturas construídas.
 
A construção de 80 contrafortes (espécie de muralha de concreto) e de duas barreiras de contenção foi feita para fixar as pedras e evitar novos deslizamentos. A obra é orçada em R$ 8,5 milhões.

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