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Servidores do IPAJM se reúnem em assembleia para deliberar deflagração de greve geral

Diante ao impasse junto ao governo do Estado, que se nega a antecipar o prazo, de dezembro de 2016, para apresentar a primeira proposta quanto a reestruturação das carreiras do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado (IPAJM), os servidores estiveram reunidos na tarde da última quarta-feira (6) quando decidiram por convocar assembleia para a próxima sexta-feira (15) na qual discutirão a deflagração de greve geral.

A insatisfação da categoria com o governo aumentou após a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger) ter acatado demandas de outras carreiras, que inclusive já foram beneficiadas com a reestruturação dos planos de cargos e salários, enquanto os servidores do IPAJM aguardam desde 2012.

 

Os servidores presentes ainda autorizaram o Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) a acionar os órgãos de controle interno e externo, além de propor ações judiciais, quanto a situação dos aluguéis da sede e da perícia, bem como a reforma do em que funcionava a autarquia, na Avenida Vitória.

Os servidores questionam a morosidade na execução das obras e projetos de adequação, o que faz prolongar os contratos de aluguel que inclusive poderiam estar acima dos valores de mercado.

Até o momento, somados os valores gastos em aluguel, o IPAJM já gastou R$ 3,7 milhões. Segundo dados do Portal da Transparência, o instituto tem 39.131 aposentados ou pensionistas, com benefícios médios de R$ 5.082, ou seja, os valores gastos com aluguel dariam para pagar em torno de 741 benefícios.

Para o Sindipúblicos, é inaceitável que em pleno período de contenção de despesas e otimização dos lucros e receitas, o instituto abra mão de uma sede própria para gastar com aluguéis em benefícios a terceiros. O abandono da antiga sede é o reflexo de uma política governamental de Paulo Hartung (PMDB) e demais gestores em que sucateiam os prédios-sedes próprios justificando, assim, reformas milionárias e alugueis temporários, beneficiando o empresariado da construção civil e imobiliária, muitos desses financiadores de campanhas políticas.

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