Mesmo com o aumento anual no lucro do banco, a instituição mantém um quadro reduzido de funcionários, que estão cada vez mais sobrecarregados. Somente no primeiro trimestre de 2016, o lucro do Banestes ficou em R$ 38,4 milhões. O lucro é considerado estável em relação ao mesmo período de 2015 e 32,4% maior que o quarto trimestre do ano passado.
Em junho deste ano, o Banestes prorrogou o prazo de validade do último concurso por mais um ano, até junho de 2017. No certame foram classificados 14.411 candidatos, distribuídos entre técnico bancário (11.968 pessoas), técnico de segurança do trabalho (534), analista econômico-financeiro (1.231), analista de tecnologia da informação – suporte e infraestrutura (261), analista de tecnologia da informação – desenvolvimento de sistemas (403) e médico do trabalho (14).
Em dezembro de 2015, houve a convocação de 39 técnicos bancários, 15 analistas de tecnologia da informação e dois analistas econômico-financeiros. Já em 27 de abril houve a convocação de outros 13 aprovados no certame.
Com a iminência do vencimento do concurso, o Sindibancários passou a pressionar o banco para que realizasse as nomeações e prorrogasse o prazo de validade.
Em dezembro do ano passado, os trabalhadores do banco realizaram manifestações, inclusive com o envio de ofício por parte do sindicato cobrando novas contratações.
Em abril deste ano, a nomeação foi feita um dia após uma reunião do Sindibancários com o gerente de recursos humanos do Banestes, Flávio Diesel, e o diretor administrativo, Bruno Villas.
Os bancários do Banestes estão sobrecarregados, tanto nas agências da Grande Vitória quanto no interior do Estado. Esta sobrecarga adoece os trabalhadores e prejudica também o atendimento ao público.
Em algumas unidades, bancários cumprem mais de uma função por conta do baixo número de funcionários.
O Sindibancários cobra que o Banestes divulgue um cronograma de nomeações e que todos os municípios sejam contemplados, não apenas Vitória, como tem ocorrido.
