Trabalhadores da área florestal denunciaram ao Sindicato dos Trabalhadores Químicos e Papeleiros do Estado (Sinticel-ES) que a Aracruz Celulose (atual Fibria) vem contratando empresas terceirizadas para atuação em atividades-fim, o que é vedado pela legislação.
Segundo a entidade, a Fibria não pode contratar das empresas Plantar e Emflora para exercerem atividades próprias da tomadora de serviços.
Mesmo realizando atividades próprias da Fibria, os trabalhadores da terceirizada não têm os mesmos direitos dos contratados diretos da empresa de celulose e têm a atuação precarizada.
No País, as papeleiras Suzano e Cenibra já foram condenadas a pagar indenizações milionárias pelas mesmas irregularidades, e a Fibria já está sendo investigada em vários estados, e agora também no Espírito Santo pela prática.
Mesmo não representando os trabalhadores da área florestal, o Sinticel encampou a denúncia dos trabalhadores por considerar que há unidade entre as categorias.