Durante a semana, seguindo os prazos estabelecidos pela Lei de Greve, os servidores vão encaminhar a pauta reivindicações, que também contempla a implantação do Plano de Cargos e Salários e a construção da nova sede. Caso o governo não atenda às demandas, haverá paralisação das atividades.
Enquanto o instituto tem uma sede própria, na Avenida Vitória, na Capital, que está deteriorada e necessitando de reparos, o governo já gastou mais de R$ 3,1 milhões no aluguel da sede temporária do IPAJM, localizada na Avenida César Hilal, também em Vitória.
Além disso, os servidores aguardam desde 2012 pela reestruturação da carreira, prevista para acontecer apenas em dezembro deste ano. Os servidores querem a antecipação desta reestruturação, a exemplo do que aconteceu com outras categorias do funcionalismo.
O Sindicato dos Servidores Públicos do Estado (Sindipúblicos-ES) também está autorizado a acionar os órgãos de controle interno e externo, além de propor ações judiciais, quanto a situação dos aluguéis da sede e da perícia, bem como a reforma do prédio em que funcionava a autarquia, na Avenida Vitória.
Para o Sindipúblicos, é inaceitável que em pleno período de contenção de despesas e otimização dos lucros e receitas, o instituto abra mão de uma sede própria para gastar com aluguéis em benefícios a terceiros. O abandono da antiga sede é o reflexo de uma política governamental de Paulo Hartung (PMDB) e demais gestores em que sucateiam os prédios-sedes próprios justificando, assim, reformas milionárias e alugueis temporários, beneficiando o empresariado da construção civil e imobiliária, muitos desses financiadores de campanhas políticas.