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Trabalhadores da Samon Saneamento e Montagens estão há três meses sem salários

Os trabalhadores da empresa Samon Saneamento e Montagens Ltda., que prestava serviço para a Companhia Espírito-Santense de Saneamento (Cesan) no norte do Estado, estão há três meses sem receber salários e benefícios em decorrência do fim do contrato com a empresa pública. Enquanto a situação dos trabalhadores é de penúria, a Cesan não toma medidas para minimizar os transtornos para os funcionários.

Na última semana, o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente do Estado (Sindaema) enviou um ofício ao diretor-presidente da Cesan, Pablo Ferraço Andreão, pedindo que fosse tomada alguma atitude em relação ao fato.

No ofício a entidade alega que a empresa pública já estava ciente que existem inúmeros processos trabalhistas movidos contra a Samon e subsidiariamente à Cesan, por supostos descumprimentos de direitos trabalhistas; há atrasos nos pagamentos do salário e tíquete-alimentação; e que, inclusive, já moveu ação cautelar de arresto contra a Samon.

O sindicato pede que a Cesan bloqueie os valores que continuam pendentes de pagamento à empreiteira e garanta a quitação dos salários e tíquetes atrasados e das rescisões contratuais pendentes, além de outras dívidas de natureza trabalhista existentes entre os trabalhadores e a Samon Saneamento Montagens que prestaram ou prestam serviços à Cesan.

Para o Sindaema é evidente a responsabilidade da Cesan quanto ao cumprimento dos créditos trabalhistas e para evitar o agravamento da situação vivenciada pelos trabalhadores, bastando, para resolver o problema, bloquear os pagamentos à empresa sob pena de incorrer em improbidade administrativa.

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