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Eleições para diretoria da Lieses expõem racha na entidade

O processo eleitoral da Liga Espírito-Santense das Escolas de Samba (Lieses) está marcado por um racha político entre as agremiações filiadas. Oito estão com Rogério Sarmento, cuja reeleição à presidênciua, após ser anulada em janeiro por decisão judicial, foi revalidade por liminar emitida no último dia 14 pelo Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES). Outras cinco se alinham a Pedro Suzana, escolhido presidente em eleição no último dia 20, acordada em audiência dia 6 na Promotoria de Justiça do Ministério Público Estadual (MPES). 
 
O problema é que ambos se declaram presidentes legítimos da liga. 
 
A reeleição de Sarmento é um imbróglio judicial. Embora o estatuto da Lieses garanta no máximo a reeleição, ele tentou no início deste ano garantir um terceiro mandato, por antecipação do processo eleitoral. Foi impedido por decisão do Tribunal de Justiça do Espírito Santo (TJES), que concedeu liminar em pedido de antecipação de tutela ajuizado por Suzana. A juíza Cláudia Sangali, da 6° Vara Cível, determinou a suspensão da assembleia geral extraordinária marcada para 14 de janeiro.
 
“Verifica-se que o artigo 62 do Estatuto Social estabelece que o mandato da Diretoria Executiva, composta pelo presidente e vice-presidente, tem duração de quatro anos, com término do atual mandato em maio de 2016. Assim, causa espécie a movimentação realizada para antecipação em quatro meses para eleição da nova Diretoria Executiva sem observância do prazo de publicação do edital de convocação. Daí porque tenho a prova inequívoca capaz de conduzir à verossimilhança da alegação”, diz um trecho da decisão.
 
Na ocasião Sarmento ainda não tinha apresentado as prestações de contas dos anos de 2012, 2013, 2014, 2015 e Carnaval de 2016.
 
A proposta de eleger a Diretoria Executiva e dos conselhos Deliberativo, Fiscal e Ético foi a mais votada na audiência de 6 de julho. No entanto, uma liminar da Justiça estadual reconheceu a eleição realizada em janeiro e dos conselhos, em fevereiro. Mas a eleição acordada no MPES foi mantida e ocorreu na Sala dos Conselhos da Casa do Cidadão, em Vitória. 

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