Os advogados da entidade cobram a impugnação dos editais do governo estadual para a contratação de empresas da área e correção dos documentos, já que eles não preveem o adicional, o que se caracteriza em ilegalidade.
Como os editais não preveem este adicional, as empresas ficam impossibilitadas de repassar os valores para os trabalhadores.
Além da falta de previsão do adicional, o Sindilimpe também aponta que o número de trabalhadores previsto nos editais está aquém do ideal, o que pode levar a demissões e sobrecarga de trabalho.
A entidade entrou com pedido de impugnação em todas as secretarias, órgãos e autarquias do governo que têm editais abertos e não preveem o adicional. Dentre os órgãos que abriram chamadas para empresas de limpeza, asseio e conservação está a Secretaria de Estado de Educação (Sedu) e a Secretaria de Estado de Justiça (Sejus).
Os trabalhadores temem que até mesmo aqueles que já recebem o adicional por insalubridade percam o benefício, que é um direito garantido dos auxiliares de serviços gerais.