As paralisações acontecem na próxima terça-feira (23), de 24 horas; e nos dias 30 e 31 de agosto.
A empresa ofereceu reajuste salarial de 3% a partir de 1 de março de 2016; reajuste de 2% a partir de 1 de agosto de 2016; retirada do adiantamento quinzenal; retirada do adiantamento do 13º salário; e retirada do empréstimo de férias.
No entanto, o Sindicato Unificado da Orla Portuária (Suport-ES), que representa os trabalhadores, pede reajuste de 5% e abono salarial de R$ 7 mil; em caso de rejeição, reajuste de 10% , podendo ser dividido em duas parcelas; recebimento de índice ou abono negociado integralmente por trabalhador demitido; e extensão do auxílio creche a todos os empregados.
Demissões
O TVV foi recentemente denunciado por demitir trabalhadores doentes. A denúncia do Suport sustenta que os principais atingidos pelas demissões são os trabalhadores da área operacional, principalmente operadores e auxiliares com problemas na coluna, nos ombros, joelhos, labirintite e problemas psiquiátricos.
As demissões fazem com que outros trabalhadores – que começam a ter sintomas das doenças ocupacionais resultantes do esforço repetitivo e da longa jornada de trabalho (de até 12 horas) – fiquem temerosos em buscar atendimento do médico do trabalho da empresa e até mesmo de especialistas que atendem pelo plano de saúde. Eles temem que depois de se afastarem das atividades para tratamento sejam demitidos ao retornarem.
Segundo o Suport, os trabalhadores passaram por perícia médica do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que avaliou que os deveriam se afastar do trabalho para cuidar de sua saúde. No entanto, ao retornarem, mesmo que ainda em tratamento, foram mandados embora dias depois do retorno à empresa.
