Segundo o deputado estadual Euclério Sampaio (PDT), a fala foi feita pelo secretário-chefe da Casa Militar durante uma reunião com os aprovados no concurso para a PM de 1996.
No vídeo, o tenente-coronel também diz, se referindo às nomeações dos aprovados, que “o que foi dito, cumprido ou descumprido, não importa mais, é passado. A única coisa que fica no presente e pode ser feita no futuro é a sentença. Se a sentença tiver validade, é legal”.
Euclério considerou a fala sobre os deputados uma falta de respeito com o parlamento e apontou que surpreende que tenha sido dito pelo responsável pela segurança do governador Paulo Hartung (PMDB).
Durante a sessão, outros deputados se manifestaram contra a fala do tenente-coronel. Os deputados Da Vitória (PDT) e Gilsinho Lopes (PR), ambos policiais, concordaram com Euclério, mas fizeram ponderações. “Na minha avaliação ele errou mesmo na sua fala e já deve estar arrependido. Mas eu o conheço, ele é um bom profissional. De todos os modos, eu voto favorável a convocação dele. Ele tem que vir aqui explicar mesmo”, concordou Da Vitória.
Euclério Sampaio disse que o chefe da Casa Militar será convocado a prestar esclarecimentos na Comissão de Segurança da Casa. “Ele será bem tratado, mas será feita uma convocação para que ele possa se explicar”, disse o deputado do PDT.
