Em maio deste ano, os rodoviários chegaram a deflagrar greve diante da insegurança em ônibus e terminais, durante uma onda de assaltos, arrastões e esfaqueamentos nos coletivos.
Enquanto o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Estado (Sindirodoviários-ES) cobrava soluções simples para o aumento na sensação de segurança nos ônibus, a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) era lacônica em propor medidas, com opções virtuais – como o uso de novas tecnologias e estudos ainda a serem feitos.
Na época, os rodoviários cobravam que as câmeras de videomonitoramento dos coletivos fossem integradas com o Centro Integrado Operacional de Defesa Social (Ciodes), com transmissão simultânea. Além disso, também cobravam medidas simples, como o aumento de blitze e a parada livre dos ônibus em horários de pouco movimento, que não teriam impacto financeiro nem demandaria estudos de viabilidade.
Apesar dos apelos dos trabalhadores, o governo prometeu estudos sobre a viabilidade das medidas, mas até o momento nada foi feito e ainda houve uma escalada de violência no transporte público, inclusive, com dois usuários baleados em apenas uma semana.