Com 43 itens na pauta de votação, sendo dois vetos do governador Paulo Hartung (PMDB), a Assembleia Legislativa entrou no décimo dia improdutivo. Desde que voltaram do recesso, só houve quórum para votação em uma sessão.
Os vetos e Propostas de Emenda Constitucional precisam de quórum qualificado para votação, ou seja, 18 deputados e as sessões mal estão conseguindo passar dos 10 mínimos para a manutenção dos trabalhos.
O motivo parece ser o fato de um terço do plenário estar envolvido nas eleições municipais. Alguns deputados-candidatos estiveram na sessão desta segunda (22), como Amaro Neto (SD), candidato a prefeito de Vitória; Guerino Zanon (PMDB), candidato a prefeito de Linhares, e Marcelo Santos (PMDB), que disputa a prefeitura de Cariacica. Mas nem todos estão cumprindo horário na Casa.
O regimento interno determina que o deputado que faltar a 25% das sessões dentro da legislatura perde automaticamente o mandato, mas nem isso nem os apelos dos colegas presentes têm conseguido atrair os parlamentares para as sessões.
Nesta segunda-feira, a sessão até durou mais do que as outras, mas não para votação. Parte da sessão foi destinada à fala do deputado Almir Vieira (PRP), que usou o espaço para falar sobre a acusação do Ministério Público envolvendo o imbróglio entre o deputado e a Associação dos Servidores Públicos. Outra boa parte da sessão serviu para que os deputados debatessem a polêmica dos 11.98%, que parece estar finalmente chegando ao fim.
Mas, mesmo com algumas recomposições de quórum, não houve o mínimo necessário de deputados para iniciar a discussão da Ordem do Dia.